A cibersegurança se tornou um ponto central da estratégia corporativa.
Conselhos de administração e líderes de TI já perceberam que ataques não afetam apenas sistemas, mas a reputação, a confiança de investidores e até a continuidade dos negócios. Essa percepção, no entanto, ainda convive com uma realidade desafiadora: segundo o Global Cybersecurity Outlook 2025 do World Economic Forum, 60% dos executivos acreditam que suas organizações estão bem-preparadas para ameaças digitais, mas apenas 25% dos especialistas em segurança concordam com essa visão.
Esse desalinhamento revela a urgência em fortalecer soluções de cibersegurança que realmente respondam às ameaças em evolução.
Em 2025, estamos vendo avanços importantes: o uso crescente de inteligência artificial, uma maior pressão regulatória e a consolidação dos Security Operations Centers como pilares de resiliência. Mas os desafios para 2026 já estão postos: novos modelos de ataque, métricas de segurança em ESG e maior responsabilização de executivos.
2025 em curso: aprendizados que moldam as soluções de cibersegurança
IA no centro das atenções
Se por um lado a inteligência artificial tem trazido automação de monitoramento e respostas mais rápidas, por outro, tem alimentado ataques com deepfakes e phishing dinâmico. As empresas estão percebendo que soluções de cibersegurança baseadas em IA precisam ser explicáveis e confiáveis, não apenas eficientes.
Regulações mais duras
Normas como NIS2 e DORA, na Europa, e novas leis de privacidade e reporte nas Américas estão elevando o nível de exigência. Executivos e conselhos passam a ter responsabilidade direta em incidentes, tornando inevitável o investimento em soluções de cibersegurança que suportem compliance e rastreabilidade.
Erro humano como vulnerabilidade recorrente
Relatórios têm mostrado que mais de 60% das falhas têm origem em falhas humanas. Em resposta, empresas maduras começam a tratar a segurança como parte da cultura organizacional, e não como treinamentos pontuais.
Descompasso entre gestão e operação
O WEF expôs um gap crítico: a confiança dos boards muitas vezes não reflete a realidade das equipes técnicas. Essa falta de alinhamento evidenciou a urgência de envolver CISOs e CIOs nas decisões estratégicas.
Mudanças em curso: soluções de cibersegurança como parte da estratégia
Do operacional ao estratégico
Em 2025, a segurança está migrando para o nível de conselho. Os líderes passam a cobrar relatórios claros sobre riscos, impacto nos negócios e retorno dos investimentos em proteção. As soluções de cibersegurança deixam de ser custo para se tornarem um ativo de credibilidade e competitividade.
SOC e MSS em crescimento
Com ameaças mais rápidas, os Security Operations Centers e os serviços gerenciados se consolidam como pilares. Monitoramento contínuo, threat hunting e automação de resposta passam a ser essenciais para reduzir o tempo de detecção e reação.
ESG ganha protagonismo
A inclusão de métricas de segurança em relatórios ESG ganha força, transformando soluções de cibersegurança em parte do compromisso de sustentabilidade. Empresas que reportam maturidade digital conquistam vantagem diante de investidores e clientes.
Segurança integrada à jornada do colaborador
Organizações mais avançadas incorporam práticas de proteção às rotinas diárias, reduzindo riscos internos e tornando a segurança parte da experiência de trabalho.
O que esperar de 2026: prioridades para líderes de cibersegurança
Ataques potencializados por IA
A tendência é de expansão do ransomware-as-a-service com IA, ataques adaptativos e campanhas em escala global. Para enfrentar essa realidade, as soluções de cibersegurança precisarão ser preditivas, capazes de aprender e se adaptar continuamente.
Maior rigor regulatório
Executivos e conselhos estarão cada vez mais no centro da responsabilização. Isso exigirá soluções de cibersegurança que simplifiquem auditorias, evidências e relatórios em tempo real.
Cibersegurança como pilar ESG
A pressão para incluir indicadores de segurança nos relatórios de sustentabilidade só tende a aumentar. A maturidade digital será critério de confiança e reputação no mercado.
Colaboração internacional
Com ataques transnacionais mais frequentes, será impossível enfrentar os riscos sozinho. As empresas terão de adotar soluções de cibersegurança capazes de se integrar a ecossistemas de inteligência coletiva e cooperação.
O próximo ciclo exige soluções de cibersegurança estratégicas
Os aprendizados de 2025 estão mostrando que soluções de cibersegurança não podem ser vistas apenas como barreiras técnicas. Elas precisam estar conectadas à governança corporativa, ao ESG e às prioridades do negócio. Para 2026, a exigência será ainda maior: enfrentar ataques mais sofisticados, lidar com regulações rigorosas e construir confiança junto a investidores e clientes.
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